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Adeus chupeta!

  • Foto do escritor: Adriano Oliveira
    Adriano Oliveira
  • 19 de dez. de 2017
  • 3 min de leitura

Os bebês chupam seus

dedos desde a gestação, essa ação instintiva tem efeito relaxante. A necessidade de sugar é mais intensa durante o primeiro mês de vida. Depois, até cerca dos 2 anos de idade, colocar objetos na boca torna-se o caminho de aprendizagem e descoberta do mundo ao redor. O melhor momento para começar a retirar a chupeta é em torno dos 2 anos de idade, quando a criança apresenta certa maturidade para encontrar alternativas de modo a aprender a controlar a ansiedade, insegurança e medo. Para determinar se a criança está pronta para parar de usar a chupeta observe se: ela se diverte por um tempo brincando e se ela entende explicações simples. Você sabia? A chupeta pode ter efeito analgésico, podendo acalmar e relaxar a criança (e, consequentemente, acalma o cuidador/responsável)!

ANTES DE COMEÇAR:

Esteja convencido, como adulto, de que o esforço vale a pena, uma vez que isso implica na saúde física e emocional da criança. Quando a decisão for tomada, permaneça firme. Esteja preparado para lidar com acessos de raiva da criança, ela poderá chorar e implorar. É importante a Escola Infantil e os pais agirem em conjunto! Também é importante escolher um momento adequado para você (pois poderão existir noites mal dormidas). É conveniente buscar o momento ideal para a criança, ela não deve estar experimentando um período de mudanças que possa causar ansiedade (adaptação à escola, mudança de quarto, chegada de um irmão(a), etc). Não recorra ao castigo, humilhações, censura ou chantagem, isso pode enfraquecer a autoestima da criança e produzir efeito contrário ao estímulo que necessita para deixar a chupeta (estar segura e tranquila). É muito mais eficaz fortalecer um comportamento positivo: elogie suas realizações com frequência e encoraje seu desejo de crescer. Antes de iniciar o processo motive a criança a fazer um esforço para conseguir, convencendo-a que “crianças grandes” não precisam de chupeta. O afeto é aconselhável durante o processo, os adultos podem demonstrar mais carinho para acalmar as crianças e assim substituir o efeito tranquilizador da chupeta.

MÉTODO:

A criança deve entender que terá de deixar a chupeta e como o processo será realizado. Permita que ela expresse seus sentimentos e seus medos de não ser capaz, é muito importante que ela sinta que pode contar com a compreensão dos adultos ao seu redor. Recomenda-se que o processo de retirada seja gradual, diminuindo o tempo e os locais de uso da chupeta. Assim que ela pegar no sono é aconselhável que a chupeta seja retirada da boca. Respeito o ritmo de cada criança, não a compare com outras crianças ou com seus irmaõs, e persevere. Geralmente a criança usa a chupeta quando está aborrecida ou não sabe o que fazer, por isso, mantenha-a ocupada com atividades interessantes.

ADEUS CHUPETA!

Deixe a chupeta fora do alcance da criança, Não se esqueça de parabenizá-la pelos seus esforços e realizações. Peça a criança que retire a chupeta para falar, não se esforce e nem ceda para entender o que a criança está querendo ao falar com a chupeta na boca. Encontre outras técnicas para relaxá-la e acalmá-la, como ouvir músicas suaves, cantar canções, ler histórias, fazer uma massagem, trocar o bico por outro objeto substituto (como um ursinho) ou qualquer outra opção que ajude a estabelecer uma nova rotina.

SUGESTÕES PARA DEIXAR A CHUPETA (histórias de outros pais):

- Incentive a criança a deixar a chupeta sob o travesseiro e na manhã seguinte explique que a Fada ou Duende veio buscá-la, deixando um pequeno presente em seu lugar. - Aproveite as festas natalinas para dar a chupeta para o Papai Noel ou incentive a se desfazer da chupeta no dia de seu aniversário, afinal, já estará mais crescido! - Diga que não consegue encontrar a chupeta ou que foi esquecida. - Faça cortes na chupeta para que não se torne agradável o ato de sugá-la. Deixe-a com sabor desagradável para que a criança rejeite por si mesma. Você sabia? O uso prolongado da chupeta (até os 4 anos de idade) pode resultar - a longo prazo - em uma deformação da dentição e afetar a pronúncia correta de fonemas, impedindo que a criança seja capaz de falar apropriadamente. Neste caso você deve consultar um especialista para prevenir uma má-formação.

!Este material é meramente informativo, não substitui o acompanhamento oferecido por um profissional da área.

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